O hábito de utilizar medicamentos por conta própria, sem orientação médica, é uma prática comum entre os brasileiros, mas que pode trazer sérios riscos à saúde. A automedicação, além de mascarar sintomas importantes, pode causar intoxicações, reações adversas e até agravar doenças já existentes.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso inadequado de medicamentos é uma das principais causas de intoxicação no mundo. Analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos estão entre os medicamentos mais utilizados sem prescrição. Em muitos casos, o alívio momentâneo dos sintomas faz com que o paciente adie a busca por atendimento médico, o que dificulta o diagnóstico correto e o tratamento adequado.
O Consórcio Público Intermunicipal de Saúde (CIMSA) reforça a importância da orientação médica antes de qualquer uso de medicamentos, mesmo aqueles de venda livre. Além disso, o uso indevido de antibióticos, por exemplo, tem contribuído para o aumento da resistência bacteriana, um dos maiores desafios atuais da saúde pública.
“A automedicação é um comportamento que parece inofensivo, mas pode gerar consequências graves. É fundamental que o cidadão procure sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento. A prescrição médica é essencial para garantir a eficácia e a segurança do uso de medicamentos”, destacou o presidente do CIMSA, Rafael Alves dos Santos.
O CIMSA orienta que, diante de sintomas persistentes, o paciente procure a unidade de saúde mais próxima. Somente um profissional habilitado pode avaliar corretamente o quadro clínico, indicar o tratamento mais adequado e acompanhar a evolução do paciente, prevenindo complicações.
Autor: Assessoria de Imprensa Cimsa
Local: Birigui